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EDITORIAL

EDITORIAL

As Centrais Sindicais, Federações, Confederações e seus Sindicatos filiados estão programando uma GREVE GERAL para o dia 14 de junho, sexta-feira.
Segundo o presidente da Força Sindical e Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), “o objetivo do movimento sindical e dos movimentos sociais é derrubar a reforma da Previdência do governo e mostrar para a sociedade que a proposta apresentada ao Congresso Nacional é ruim, não ataca os privilégios, acaba com a
aposentadoria e destrói a Seguridade Social. Lutamos também contra o desemprego”.
Mas, entendemos, companheiros, que, se não houver uma reforma tributária que estanque as altas taxas de impostos e os diversos impostos que existem neste país, agregando ao produto final de uma empresa um preço proibitivo para o consumo, as empresas venderão menos e caro, e o consumo, em consequência disso, será aquém do que os empresários precisam.
Apoiamos, sim, a GREVE GERAL de sexta-feira.
Porém, a bandeira que mais nos preocupa, e esta é urgentíssima a ser empunhada, é a recuperação dos empregados que, pelas estatísticas do governo e da imprensa, dizem ser de 13 milhões de trabalhadores desempregados.
Some-se a esse número os que não são computados, os que estão na informalidade e muitos que estão chegando agora no
mercado de trabalho.
Essa, para nós, é a bandeira principal que devemos conduzir para a GREVE GERAL, pois, os trabalhadores de hoje fatalmente e facilmente poderão ser os desempregados amanhã, fazendo parte dessa triste estatística.
Mas, o desempregado de hoje dificilmente irá recuperar o seu emprego à médio prazo, exceto se for um subemprego, principalmente com o grande número de concorrentes e uma reforma trabalhista que só veio para acabar com empregos e direitos dos trabalhadores.
A Diretoria