Em votação no Senado, os empresários tranquilamente aprovaram o fim dos direitos dos trabalhadores. Sem nenhuma resistência, companheiros.
O que parecia, algumas vezes, ser “resistência da oposição”, não passou de mero teatro.
Mas, vamos voltar lá atrás.
Em momento algum na Câmara houve resistência na bancada sindical, ou seja, sindicalistas que exercem cargos de lideranças no congresso, pelo contrário, concederam apenas entrevistas tímidas em defesa dos trabalhadores.
Os empresários, políticos e a grande mídia falam muito que esta reforma irá gerar mais empregos. Mas, não vai!
Acreditamos, isso sim, que vai gerar mais lucro para os empresários e os empregados ficarão mais fragilizados do que estão hoje. Isso é fato. O desmonte dos direitos trabalhistas colocará o trabalhador à mercê do interesse patronal, companheiros.
Com uma reforma trabalhista como esta, nem precisa fazer reforma previdenciária. Com a flexibilização das leis trabalhistas, as empresas praticamente poderão fazer o que quiser. Poderão pagar os trabalhadores somente por dia ou horas trabalhadas. Fatalmente, as contribuições ao INSS cairão também.
Entretanto, nem tudo está perdido, companheiros.
Temos que nos mobilizar.
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), reafirmou, nesta quarta-feira (12), que todas as alterações acordadas em relação à reforma trabalhista (PLC 38/2017) serão mantidas. A afirmação foi feita após protestos de senadores contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que declarou que aquela Casa não votará qualquer medida provisória que dê nova regulamentação a pontos da reforma trabalhista, aprovada na terça-feira (11), pelo Senado.
Jucá disse que esteve em reunião no Palácio do Planalto e que todos os pontos que foram pactuados serão ajustados, entre eles os que tratam do trabalho intermitente, da jornada exclusiva e das gestantes e lactantes.
Companheiros, acompanhem a matéria a seguir na íntegra em nosso site www.sindob.org.br.
A Diretoria